terça-feira, 15 de março de 2011

Avexada


Eu sei que sou apressada, avexada nordestina,
que corre com três pernas
e luta com quatro mãos.
Já disse o poeta: O tempo não pára!
Mas, eu , para onde vou nesse angú?
Para onde irei nesse lixo?
Como assim paciência?
Quem será esta? Onde se encontra?
Desconheço suas obras.
Eu preciso de hora, do agora, do agir.
A ansiedade me sugar em seu sucumbir.
Mira-me ó mundo lixo, eu não quero fazer
o teu agir...
Eu não sou o que dizes sobre mim.

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