quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Doce amargura


Deleito-me em rios do passado,
em cavernas obscuras.
Gosto de rir quando me convém,
e não nego lágrimas a ninguém.

Na parede da memória quadros
estão pendurados, uns pintados
outros em branco...Mas isso não me importa!
Eu reviro e viro o lixo de cada dia!

Só, sozinha em pensamentos delirantes
sugando da dor a maior inspiração
para a mais bela e complexa canção.

Mirando sentimentos desagradáveis
que minam e explodem corrompidos por prazer...
Me dando sede e fome da pessoa
que um dia eu sonho ser...





4 comentários:

  1. Altamente poético a tua visão das coisas, como sempre claro, ficou maravilhosamento lindo o texto prabéns escritora =)

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  2. Gabi...

    Um poema pleno de emoções! Gostei...

    BjO´ss
    AL

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  3. Olá!
    Você escreve muito bem.
    Gosto de poesias, poemas, relfexões, enfim...
    Um beijo.

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